Quando se é trabalhador estudante, diz a lei que podemos faltar ao
trabalho no dia do exame e no anterior. Na semana passada tive a primeira melhoria de nota e
optei por faltar no dia, mas na véspera não, num súbito senso de responsabilidade e profissionalismo para a turma não ficar com menos aulas. Esta
quinta feira a situação repetiu-se, por bom senso não faltei na véspera porque
tinha duas reuniões intercalares (em pleno Carnaval ah pois), decidi ir à tal
turma de manhã e apenas faltar a uma reunião de tarde para não ter que me deslocar
duas vezes à escola, como já tinha acontecido no dia anterior.
Pois a madrugada de quinta feira foi bastante complicada, uma
dor de ombro e braço horrorosa tomou conta de mim e não consegui pregar olho,
rebolei na cama, passei para o sofá, gemi com vontade de gritar e quando me
deixei adormecer já era de manhã. Quando o despertador tocou o cenário não estava melhor e mesmo assim fui
a conduzir para a escola, quando podia ter-me poupado já
que teria a falta justificada. Depois da aula, fui ao hospital da vila, ao que
me disseram só abrir consultas às 14 horas e que era melhor ir ao centro de saúde
pois ali não me resolviam o problema. Fui então ao centro de saúde, mas também só
atendiam a partir das 14 horas. Como ainda faltava, a custo voltei a Tomar e fui direto ao centro de saúde, onde curiosamente também só
começavam atender a partir das 14. Como estava a ver que ali não iria resolver o assunto fui ao hospital e depois de alguma espera lá me medicaram para meu alívio.
Claro que ainda deu para perceber que os 15 euros de taxa moderadora não são o suficiente
para tirar as pessoas das urgências.
Dormi durante a tarde, o que foi uma bênção e à noite fui mostrar os trabalhos melhorados de Representação Diagramática a ver se fico com uma média melhor, trabalhos esses impressos pela quinta vez heim.
Dormi durante a tarde, o que foi uma bênção e à noite fui mostrar os trabalhos melhorados de Representação Diagramática a ver se fico com uma média melhor, trabalhos esses impressos pela quinta vez heim.
E como queria relatar esta experiencia, estou a escrever sob uma
dor descomunal que regressou, por isso, e depois deste dia interminável, jamais
ousem dizer que sou uma pessoa irresponsável.
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