Neste sábado realizou-se o primeiro Mercado
Biológico de Tomar, uma iniciativa que se repetirá no último sábado de cada mês
entre as 10h e as 12h30. Para além de ser mais uma forma de contribuir para a
animação do centro histórico da cidade, o Mercado Biológico terá também um
importante contributo para fomentar práticas de alimentação mais saudáveis, uma
vez que os produtos ali vendidos são produzidos de acordo com os critérios da
agricultura biológica, ou seja, sem recurso a pesticidas ou produtos químicos.
Pensei em participar, não como
agricultor/produtor, porque o que aqui se plantou até agora foi em pequena quantidade
e para consumo próprio. A falta de prática e as geadas também têm dificultado experiencias
mais ambiciosas, mas a laranjeira e a tília produzem em quantidade e algumas
ideias empreendedoras surgiram. Cristalizei casca de laranja e fiz compota, pensei
em fazer biscoitos e queques com outras frutas e combinações, até idealizei o logótipo
e o conceito visual para uma futura marca, mas a tendinite que me atacou a meio
da semana fez os planos serem adiados.
A vantagem de não participar na primeira edição,
é poder observar como os outros fazem para melhorar e superar na próxima. Estavam
presentes cerca de uma dúzia de participantes, alguns produtores certificados,
com imagem de marca e grande variedade de produtos, outros nitidamente pequenos
experimentadores não certificados, com visual hippie que espelhavam um estilo de
vida vegan já por si confiável. Havia produtos frescos, ervas aromáticas, vinhos,
compotas, licores, entre outras coisas. Fiquei com a ideia que o conceito de
produtos transformados como bolos, biscoitos e queques, levemente inspirado nos
mercados ingleses que Andy Bates mostrou na série, são uma ideia a explorar.
Para oficializar as coisas tenho que ver como
se processa a certificação, depois ganhar determinação e avançar, pode ser que
passe por aqui o meu/nosso futuro profissional e económico.
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