segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Empreendedorismo

Nas duas séries que sigo, existem pontos em comum e que de alguma maneira se relacionam com o que procuro em alternativa para a minha vida futura, na iminência de ficar sem emprego em Setembro.
Dizem os senhores jornalistas em reportagens constantes que o regresso ao campo está na moda, plantar, criar, fabricar e aproveitar o que a terra dá idem. Estando a vida nas cidades cada vez mais cara, vários são aqueles que voltam a vidas preteridas pelo cosmopolitismo, na tentativa de encontrar um escape para a crise que se abate sobre o país.
Tenho pensado diariamente no assunto e fazendo 2 anos que estou nesta casa, já devia ter começado a aproveitar em larga escala as potencialidades deste terreno, mas até agora não passei de pequenas experiências agrícolas para consumo próprio.
Plantações várias, criação de animais, fabrico de produtos biológicos e comercialização de excedentes, são ideias que por aqui já habitam e que têm que se tornar realidade, só tenho que levar as coisas a sério já que poderá bem ser por aí o meu futuro. Acho que se chama a isso, empreendedorismo.
O Biosfera é outro programa que sigo algum tempo. Para quem não conhece, é um magazine sobre questões ambientais, é na RTP2 e em Português.
Semanalmente, reportagens sobre pessoas empreendedoras são uma constante e um bom exemplo de como se pode progredir usando a terra como ponto de partida.



domingo, 29 de janeiro de 2012

Andy Bates

Outra série acabadinha de estrear é Andy Bates Street Feasts. Andy Bates (ou Pie Man) é conhecido pela saudável e tradicional comida inglesa que vende na sua banca no mercado na Whitecross Street. Nesta série, Andy viaja pelo país, explora o mundo da comida de rua, os produtores, os ingredientes locais, as histórias por detrás e por fim reinventa receitas.
Parece-me que na Inglaterra caras novas são lançadas a cada temporada, uma lufada de ar fresco na área da culinária nada comparado a este Portugal que vive e alimenta os mesmos “velhos do Restelo” de sempre, como se de alguma estranha sociedade secreta, maioritariamente masculina, se tratasse.
Andy é o boy do momento e o conceito que explora é a comida que se vende em barracas na rua e que não têm que ser necessariamente fast ou de má qualidade. A cada programa ficamos abismados com o exemplo Inglês onde comer na rua à hora do almoço é uma realidade enraizada, a milhas deste país onde só se comem cachorros, hambúrguers e kebabs às tantas da manhã numa roulotte de 5ª quando se saí da discoteca. O programa mostra-nos também pessoas que têm pequenos negócios no ramo da alimentação, sejam amadores, vegetarianos, multiculturais, tradicionais, orgânicos ou biológicos, o que há de curioso nisto é que todos vendem em feiras e mercados de rua. Um cortar com os conceitos de chef e gourmet tão explorados até à exaustão em demais programas e nos mostram comida de verdade para pessoas reais, uma ideia bem mais económica e visionária.
Algo me diz que num futuro próximo os restaurantes vão ser ultrapassados por opções mais baratas como a chamada street food, para nós será um novo life style, falado e comentado em telejornais como se de uma nova moda ou invensão se tratasse, o certo é que outros países já a exploram.





sábado, 28 de janeiro de 2012

Gourmet Farmer

Ano novo, novos programas chegaram ao Food Network (canal 103 na Meo), um deles é o particularmente interessante Gourmet Farmer.
Um australiano (a Austrália está na moda e invadiu os nossos telejornais e canais de televisão) resolve mudar de vida, compra uma quinta e aventura-se em tudo aquilo que o campo implica: criar animais, cultivar a terra, cuidar das plantações, produzir os próprios alimentos, armazenar os excedentes, montar uma pequena empresa e vender no mercado local.
Um retrato do que se faz aqui em casa ou o que se poderia fazer… uma fonte de inspiração.

Chamo-me Mathew Evans. Era o crítico gastronómico mais temido de Sydney. Agora abdiquei da vida citadina e mudei-me para a Tasmânia. Sempre sonhei em produzir a minha comida, para saber o que como. O único problema é que não sei cortar lenha, nem cultivar plantas e não faço ideia de como criar animais. Mas sei comer. O resto terei de aprender de raiz. Será assim tão difícil?

A primeira série já passou, mas uma segunda está feita e mostra a família de Mathew já instalada na quinta. Um conceito de programa deveras aliciante, que seria muito bem apresentado em projecto na RTP2.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

26

O 26 e particularmente o 6, são os meus números favoritos. Tenho para mim que nos sentimos mais afeiçoados aos números que constam na data do nosso aniversário e isso tem uma lógica astral. Recordo-me vagamente de quando fiz 26, retenho que foi um bom ano, no entanto, enquanto tive 27 foi quando se deram as maiores mudanças: sair de casa dos pais, viver um romance avassalador, partilhar uma vida com alguém… não necessariamente por esta ordem.
Já não tenho 26 nem 27, mas durante os anos seguintes foram essas idades que me continuavam a dar. Uma aparência jovem, na maneira de vestir, na atitude, na essência, o facto é que sempre aparentei menos idade. Isso dava-me satisfação, embora não me tornasse numa pessoa mais confiante. Se me cuidasse mais, se investisse em roupas de marca, se fosse um pró culto do corpo, se me alimentasse melhor, se tivesse mais saúde, creio que a auto estima chegaria aos 1000, mas sempre rondou os 60.
Nos últimos dois anos não tenho feito o teste, deixei de falar com aqueles que avaliam pela aparência e deixei de frequentar os sítios onde isso é propício. Não tenho rugas faciais, a pele é firme, os cabelos brancos aparecem timidamente, mas penso em maneiras de os aniquilar, embora deduza que o grisalho numa cara jovem me daria charme. Continuo a não cuidar do corpo, consumo doces em doses diárias. Mas está visto, é uma questão de genética... ou será da nivea.

 Rihanna for Nivea


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ciclos

Os dias de sol quente, os almoços no alpendre e os fins de semana magníficos que só dão vontade de passear, levam-nos a pensar que a Primavera chegou, mas assim que o relógio bate as 18 e o frio chega, só se está bem em casa com a lareira acesa. De manhã os campos cobertos de geada deixam a marca bem presente para nos lembrarmos que ainda estamos em Janeiro e a época das chuvas nem começou.

Same place different faces
(As fotografias são de 2011)


Directa

Estou de directa, passei a noite a trabalhar no livro, mas ainda não está terminado. A lareira não se apagou e o dia despontou gelado para não variar. O nascer do sol numa manhã de nevoeiro cerrado é de uma intensidade indescritível.



Working Hard

Tenho o blog para por em dia e dezenas de novidades para comentar, mas o tempo tem sido coisa que não abunda. Quer dizer, noitadas até às 3 e 4 da manhã têm sido o prato da noite, mas por razões aflitivas como andar às voltas com os trabalhos para os entregar a tempo.
Na semana passada consegui despachar duas cadeiras, Infografia e Tipografia, admiravelmente… mas não eram as mais temidas. Cada uma tinha 4 e 6 trabalhos para fazer respectivamente, mais no âmbito criativo e por isso mesmo bastante mais apelativas. Para as semanas seguintes ficaram as mais assustadoras, Discurso dos Media - que considerei ter o trabalho incompleto e pouco interessante por isso decidi ir a exame e a famigerada Paginação Electrónica/Design do Livro (sim é 2 em 1), com a criação e impressão de um livro concebido no não menos monstruoso programa InDesign que tantas dores de barriga já me provocou.
E tem sido este trabalho a razão de ser dos serões até 6ª feira, na melhor das hipóteses, senão lá terei que prolongar o purgatório até ao exame de melhoria. Mas já me decidi, o livro é o Alice no País das Maravilhas e o design vai ser o mais simples e vintage possível, porque não estou com tudo em cima para fazer coisas mais complexas.


Aqui fica um dos meus trabalhos de Infografia e digam lá se não tá bonito... até parece coisa de profissional, por isso nada de Plágios.


domingo, 22 de janeiro de 2012

Arredonda

Esta semana ficámos todos a saber que as duas pensões que o nosso PR acumula, a de professor catedrático na Universidade Nova de Lisboa e a de reformado do Banco de Portugal, que totalizam cerca de 10.000€ por mês (140.000€ por ano), não lhe chegam para as despesas. Querem ver que lhe faz falta o ordenado de PR de 6.523€ que abdicou no início do ano passado?
É por estas e por outras que estarmos no país da palhaçada... de vez em quando os nossos políticos gostam de dizer assim umas piadas para nos fazer rir, tudo a pensar em nós, a sério, talvez assim a crise não custe tanto a passar.


Vamos lá ajudar o homem. Que tal fazer uma campanha: ARREDONDA PARA O CAVACO.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Subservientes

Se por um lado, nos canais de informação da TV cabo, os comentadores políticos fazem de voz do povo em opiniões que jamais passarão nos canais generalistas, nas entrevistas de rua (principalmente dos telejornais da RTP), só mostram opiniões favoráveis às medidas de austeridade do governo:
- Trabalhar mais meia hora: “Sim claro, o país precisa de melhorar a economia.”
- Retirar 4 feriados: “ Acho muito bem, tudo pelo nosso país!”
- Menos 3 dias de férias: “Deviam até tirar mais, os portugueses têm muitas férias.”
É com este tipo de opiniões filtradas que se tenta manipular a mente dos espectadores e é por haver pessoas subservientes que jamais contrariarão o sistema, mesmo que lhes seja desfavorável, que vou ter reuniões na 4ª feira de Carnaval, que até aqui sempre foi um dia de férias escolares.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Clara Ferreira Alves

Como sabem, não gosto muito de jornalistas, principalmente aqueles que escrevem sobre mordomias irreais em tempos de contenção, mas também de comentadores políticos que tanto adoram como crucificam, conforme o barco se vai afundando. Daí que nunca tenha ligado muito a talk shows políticos e prefira a ligeira Moeda de Troika, que de feira de vaidades assumida sempre nos faz pensar que ainda vivemos num país cor de rosa. Mas neste momento estar a ouvir o Eixo do Mal e perceber que há perfeita concordância com o que escrevi no post anterior está a ser um delírio. Uma grande ovação de pé para Clara Ferreira Alves.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Palhaçada

Fabricas, empresas e negócios fecham todos os dias a um ritmo assustador.
Os cortes orçamentais são sempre nos ordenados dos funcionários públicos, nos subsídios dos desempregados e nas reformas dos idosos.
O professor, o enfermeiro e outras figuras, passaram a ser figuras dispensáveis e mal vistas na sociedade.
Mandam-nos emigrar para procurar trabalho lá fora porque aqui estão mais ocupados com medidas de austeridade do que em medidas de progresso.
Aumentam os preços nos transportes, na alimentação e na saúde sem olhar aos mais desfavorecidos, o objectivo é claramente aniquilar pelo menos metade da população.
Todos os dias há assaltos e criminalidade mas não há segurança que os detenha nem justiça que os penalize.
As maiores empresas deste país começam a ser vendidas descaradamente, como quem despacha Portugal aos estrangeiros.
E até os intocáveis da imprensa começam a ser afectados com o fecho de meios de comunicação.
Mas para contrariar tudo isto, um velho de 69 anos, que já devia estar na reforma, é nomeado para um cargo onde irá receber apenas 45 mil euros POR MÊS.
Que palhaçada, com o país como está este tipo de coisas são intolerável, é que é mesmo gozar na cara do povo… Não sei não, mas arriscam-se a que seja criada uma bomba humana maior que o velhinho 25 de Abril…

Isto apareceu no meu facebook:

TDT again

Essa malvada que obriga as pessoas a pagar para verem televisão, começou a fazer as primeiras vítimas, que a leste da burocracia da treta estabelecida pela União Europeia levaram hoje com o apagão.
Ou muito me engane ou vamos mesmo voltar ao antigamente (a minha teoria dos nichos)… e já se sabe o que acontecia quando não havia televisão… vejam o lado positivo, para breve vamos ter uma explosão demográfica em Portugal.


OneRepublic

Gosto tanto disto e não sabia que era deles. Faz parte do trailer do filme One Day.

OneRepublic - Good Life

Woke up in London yesterday
Found myself in the city near Piccadilly
Don't really know how I got here
I got some pictures on my phone

New names and numbers that I don't know
Address to places like Abbey Road
Day turns to night, night turns to whatever we want
We're young enough to say

Oh this has gotta be the good life
This has gotta be the good life
This could really be a good life, good life

Say oh, got this feeling that you can't fight
Like this city is on fire tonight
This could really be a good life
A good, good life

To my friends in New York, I say hello
My friends in L.A. they don't know
Where I've been for the past few years or so
Paris to China to Col-or-ado

Sometimes there's airplanes I can' t jump out
Sometimes there's bullshit that don't work now
We are god of stories but please tell me-e-e-e
What there is to complain about

When you're happy like a fool
Let it take you over
When everything is out
You gotta take it in

Oh this has gotta be the good life
This has gotta be the good life
This could really be a good life, good life

Say oh, got this feeling that you can't fight
Like this city is on fire tonight
This could really be a good life
A good, good life

Hopelessly
I feel like there might be something that I'll miss
Hopelessly
I feel like the window closes oh so quick
Hopelessly
I'm taking a mental picture of you now
'Cos hopelessly
The hope is we have so much to feel good about.

...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Farmhouse

O meu sonho sempre foi, como diriam os ingleses, ter uma farmhouse, mas como estamos neste pequeno Portugal, é mesmo uma quinta. Desde pequeno que os meus brinquedos favoritos eram playmobil’s, casas, animais de plástico e galinhas de verdade. Até já se tornou lenda dizer que quando tinha 6 anos e vinha do jardim escola a primeira coisa que fazia era ir às capoeiras cantar para as galinhas. Um quarteirão de anos volvidos, tenho uma casa com as características de uma quinta, terreno, gatos, cão e periquitos… só ainda não tenho galinhas.
É hábito navegar pela internet à procura de imagens de casas cujas decorações me fazem roer de inveja e os sites são tantos que nem consigo particularizar. Encontrei algures referência a estes livros da Ros Byam Shaw que me deixaram curioso, é que mostram exactamente o ambiente das cottages de Inglaterra.

Homes in Heaven

A Homes in Heaven é sem dúvida alguma a minha loja de decoração favorita. Estilo campestre, levemente rústico, muito English Country e tudo branco, completamente branco.
Um dia vou pintar esta casa toda de branco por dentro, inclusive os móveis... oh se vou!



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Essenciais

Sabem o que me fazia falta e ficava mesmo mesmo bem aqui em casa?

Uma escrivaninha para o escritório
Uma secretária com gavetas para o escritório
Um banco corrido de igreja ou de escola para o hall
Uma chaise longue para o quarto
Um aparador para a sala
Um baú para mesa de centro na sala
Uma cristaleira ou um livreiro para a sala


Feiras de Velharias, Antiquários, O Caixote, Companhia do Campo, Homes in Heaven, Area, site Olx e Custo Justo. São várias lojas e locais onde posso encontrar facilmente aquilo que tanto procuro, só que os preços não são lá muito convidativos… a busca continua.

domingo, 8 de janeiro de 2012

OLX

Passei umas boas horas no site OLX, não é a primeira vez nem será a última, mas duas boas razões me movem. Primeiro anseio encontrar alguma antiguidade ao preço da chuva, qualquer coisa que fique bem aqui em casa, que como se sabe: foi encontrada cheia de coisas velhas e queremos enche-la de novo! O segundo motivo é tentar vender alguns movéis que não têm nada haver com a decoração actual e que só estão atrapalhar. De volta e meia surgem interessados, mas nunca se chegou a um acordo. As pessoas querem as coisas dadas, mas eu quero-as bem vendidas. Já propus trocas, mas o conceito ainda não esta desenvolvido neste meio, o dinheiro fala mais alto. Contudo noto que conforme a crise se instalou mais anúncios de vendas apareceram e até os preços regateados foram baixando, o que parece muito favorável para quem procura negócio. Vou continuar a tentar a minha sorte, pois até agora nada comprei e nada vendi.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Top 2011

Fora do mainstream, muito para além das Gagas, das Rihannas, das Britneys e das Jennifers, estes foram os meus sons de 2011:




Não me limito ao que é ouvido pelas massas, procuro alargar as fronteiras, os conhecimentos e vasculhar o baú das memórias.
A minha banda sonora do ano que passou fez-se com sons espaciais e alguns melancólicos, com vozes maioritariamente britânicas e algumas bem nacionais, com músicas de filmes e algumas das pistas de dança, e com muita, mas muita recordação dos anos 90.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Girlfriend

Para começar bem o ano, que tal em português? Neste caso artistas nacionais mais ouvidos em inglês, nas pistas de dança ou no Youtube. Surpresa das surpresas, Diego Miranda, DJ reconhecido busca agora a colaboração de Ana Free para o tema Girlfriend. Talvez esta música seja a rampa de lançamento que falta a Ana Free, que anseia sair do meio virtual, ser reconhecida e editar um álbum.



2012

Nos primeiros segundos do ano diz a tradição que se devem formular 12 desejos, admito que nunca fui capaz de pedir os 12 sem me repetir pelo menos 6 vezes… pedido reforçado talvez tenha mais força para se concretizar. Se querem saber, peço coisa simples, o chamado kit básico de sobrevivência, que se vai renovando ano após ano. Quanto a este 2012, encerra em si um misticismo e um receio milenar, veremos o que nos reservam os próximos 12 meses.