O 26 e particularmente o 6, são os meus números favoritos. Tenho para mim que nos sentimos mais afeiçoados aos números que constam na data do nosso aniversário e isso tem uma lógica astral. Recordo-me vagamente de quando fiz 26, retenho que foi um bom ano, no entanto, enquanto tive 27 foi quando se deram as maiores mudanças: sair de casa dos pais, viver um romance avassalador, partilhar uma vida com alguém… não necessariamente por esta ordem.
Já não tenho 26 nem 27, mas durante os anos seguintes foram essas idades que me continuavam a dar. Uma aparência jovem, na maneira de vestir, na atitude, na essência, o facto é que sempre aparentei menos idade. Isso dava-me satisfação, embora não me tornasse numa pessoa mais confiante. Se me cuidasse mais, se investisse em roupas de marca, se fosse um pró culto do corpo, se me alimentasse melhor, se tivesse mais saúde, creio que a auto estima chegaria aos 1000, mas sempre rondou os 60.
Nos últimos dois anos não tenho feito o teste, deixei de falar com aqueles que avaliam pela aparência e deixei de frequentar os sítios onde isso é propício. Não tenho rugas faciais, a pele é firme, os cabelos brancos aparecem timidamente, mas penso em maneiras de os aniquilar, embora deduza que o grisalho numa cara jovem me daria charme. Continuo a não cuidar do corpo, consumo doces em doses diárias. Mas está visto, é uma questão de genética... ou será da nivea.
Rihanna for Nivea
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