A SIC apareceu há 20 anos e de imediato
se tornou no meu canal de televisão favorito. Em plenos anos 90 assistimos a
uma nova forma de fazer televisão, com melhor informação e programas de
entretenimento que ficaram para a história do audiovisual. Aqui ficam alguns exemplos
em jeito de recordação: o mais mediático talvez tenha sido o Chuva de Estrelas que lançou vários talentos para o panorama
musical nacional; o meu favorito foi sem dúvida o Não se esqueça da escova de dentes com Teresa Guilherme a desafiar
concorrentes em provas ousadas; na música houve
vários mas destaco o Furor que pôs os famosos a cantar; o Ai os
Homens inverteu os papéis e tornou os homens em objetos de gozo; numa
aventura Catarina Furtado percorreu Portugal
de lês a lês em helicóptero na Caça ao Tesouro; o Big Show Sic pôs as nossas televisões literalmente a mexer; já a Roda dos Milhões trouxe vedetas
internacionais ao nosso país e ainda deu dinheiro; o Surprise Show revelou Fátima Lopes e o Tudo ou Nada colocou pessoas a desafiarem as suas fobias; A Noite da má língua deu à crítica e ao mal
dizer uma nova dinâmica; e a série Médico
de Família teve a capacidade de juntar famílias á frente do écran; outros
houve ao longo destas duas décadas de boa televisão, com a SIC a liderar as audiências,
com programas que tinham a capacidade de agradar a todos. Mas tudo muda e foi destronada
pela TVI que descobriu a receita do sucesso com as novelas portuguesas e os reality
shows. A SIC perdeu o comando e ficou à deriva, perdeu o fascínio dos primeiros tempos e presentemente precisava de um diretor de programas com ideias sedutoras... Eu não me
importava de dar uma mãozinha.
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