Já fiz algumas compras
desastrosas, caprichos de adolescente que levam a pedir aos pais coisas com um
preço excessivo que acabam por não compensar o valor ao uso dado e que ainda
hoje recordo com um quê de arrependimento. Quando passei a ganhar o meu
dinheiro ainda cometi mais duas ou três excentricidades, mas depois quando me
tornei independente, transitei os gastos pessoais para gastos com coisas para a
casa.
Quando entrei para o ensino
ganhava relativamente bem, tinha dinheiro para o que queria, nunca fui de viagens,
roupas de marca ou gadgets de tecnologia, era mais de ir comer fora com regularidade, idas diárias ao supermercado (já disse que a gula é o meu maior pecado!) e por algum de parte. A
dada altura comecei a fazer uma lista mensal de todas as despesas que fazia,
das saídas, dos restaurantes, das despesas com o carro, dos presentes de aniversário,
de coisas para a casa, do telemóvel, e assim fui tendo sempre plena consciência
para onde ia o dinheiro. Se há 2 anos era capaz de gastar 1000 agora gasto
metade, e se não tenho que me deslocar para o trabalho, se a minha mãe faz questão
de me encher o congelador, se faço feiras para pagar as contas, tenho gasto
cada vez menos. E digo sem rodeios, não há nada como uma crise para pormos
termo a gastos supérfluos.
Ainda aqui andam etiquetas de há 10 anos para me penitenciar quando olho para elas!
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