sábado, 6 de outubro de 2012

Gastos Supérfluos



Já fiz algumas compras desastrosas, caprichos de adolescente que levam a pedir aos pais coisas com um preço excessivo que acabam por não compensar o valor ao uso dado e que ainda hoje recordo com um quê de arrependimento. Quando passei a ganhar o meu dinheiro ainda cometi mais duas ou três excentricidades, mas depois quando me tornei independente, transitei os gastos pessoais para gastos com coisas para a casa.
Quando entrei para o ensino ganhava relativamente bem, tinha dinheiro para o que queria, nunca fui de viagens, roupas de marca ou gadgets de tecnologia, era mais de ir comer fora com regularidade, idas diárias ao supermercado (já disse que a gula é o meu maior pecado!) e por algum de parte. A dada altura comecei a fazer uma lista mensal de todas as despesas que fazia, das saídas, dos restaurantes, das despesas com o carro, dos presentes de aniversário, de coisas para a casa, do telemóvel, e assim fui tendo sempre plena consciência para onde ia o dinheiro. Se há 2 anos era capaz de gastar 1000 agora gasto metade, e se não tenho que me deslocar para o trabalho, se a minha mãe faz questão de me encher o congelador, se faço feiras para pagar as contas, tenho gasto cada vez menos. E digo sem rodeios, não há nada como uma crise para pormos termo a gastos supérfluos.

Ainda aqui andam etiquetas de há 10 anos para me penitenciar quando olho para elas!

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