Quando em
1990 surgiu o álbum MCMXC a.D. dos Enigma, um projecto musical que misturava cantos
gregorianos com lascivas vozes femininas, música clássica com beat urbano, rock
com ópera, tudo num ambiente tridimensional muito dançável e carregado de sensualidade,
a minha mente musical nunca mais foi a mesma. O som dos Enigma era algo novo
para a época, nunca ninguém se tinha arriscado nesta invulgar combinação de sons, que
faziam lembrar outras paragens, outros mundos, outros séculos. Foi paixão
imediata que se tornou num fetiche auditivo e num poço de inspiração, muito
dancei e criei ao som desta música ambiente.
Ao fim de 5
álbuns, 2 Greatest Hits e 1 Remixes, achei que o filão se tinha esgotado e
estavam a tornar-se repetitivos, daí que desde 2003 que os tinha arremessado
para o álbum das felizes recordações.
Mas nada acontece
por acaso… Há sempre um motivo impulsionador e uma ligação entre os assuntos
que escrevo. Uma escolha entre opção é uma incógnita, uma incógnita é um enigma. Ontem
ouvi uma música antiga dos Enigma e há pouco resolvi investigar e encontrei uma
música deste ano, bem como dois álbuns que desconhecia.
2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário