Os pioneiros
desta palavra foram os chefs ingleses, a primeira vez que ouvi tal adjectivo
foi pela boca da Nigella Lawson, referindo-se a comida que nos enche e conforta
de algum modo, comida caseira, prato cheio ou guloseima que sacia e preenche.
Depois dela já a ouvi da boca do Jamie e da Sophie, ambos ingleses e no entretanto até a americana Ina Garten a usou. Comecei achar reconfortante uma palavra
pomposa para adjectivar a comida que se faz por casa. Contudo, ultimamente,
enquanto me passeio por blogs de culinária nacionais, tenho a impressão que
toda a gente descobriu a palavra e não pára de a usar até à exaustão. Parece que tudo é reconfortante, ou que reconfortante serve para tudo, ou que reconfortante
fica bem em qualquer blog, não tarda vão surgir livros intitulados “Comida Reconfortante”, se é que já existem!
Sinceramente aquilo
que me soava bem, agora soa-me a cópia. Para quê
repenicar quando o sinónimo da palavra em português é singelamente confortante.
Por falar em
cozinha, ontem fui a uma loja de móveis estrangeiros e usados e encontrei uma
prateleira que foi direitinha para uma parede na cozinha. Espero em breve
enche-la com livros e outras coisas mais.
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