Não sei que raio de sistema este que só funciona em função de surpresas, adoram apanhar as pessoas desprevenidas a ver se alguma distraída fica pelo caminho. Pois é, assim sem esperar, nova bolsa de recrutamento. E colocado! Sim colocado! Mas com poucas horas e por um mês! Ou seja, até apresentação do titular que se encontra de atestado. Fiquei a saber que ia a junta médica, mas que importa, agora mandam trabalhar mesmo que estejam em coma.
Aceitar ou não aceitar!? Foi nesta dúvida que me encontrei. Se por um lado, trabalharia um mês garantido mas sempre na incerteza, voltando à bolsa após o regresso do colega. Por outro não aceitando ficaria fora da Bolsa mas poderia continuar à procura nas ofertas de escola. Enquanto não me decidia, encontrei uma oferta tentadora em Leiria. Fiz logo contas. Teria que ir e vir de auto-estrada, mais gasóleo, mais alimentação... à volta de 400 euros de gastos. Compensava. O pior seria a distância e o acordar de madrugada. Trabalhar a 10 minutos de casa cheira-me que é coisa que agora dificilmente se repetirá… Quando resolvi arriscar deparei-me com os critérios da escola para aceitar as candidaturas: o tempo de serviço no Agrupamento e a graduação final eram factores eliminatórios, ou seja, quem nunca esteve naquela escola está automaticamente excluído. LINDO!
Mas a mais gira de todas foi esta escola da Baixa Chiado. Os candidatos mais graduados serão sujeitos a entrevista, onde existe uma fórmula e contas, sendo o candidato escolhido aquele que tiver mais pontos. Fantástico não! Mas o que vem a ser isto? Que forma é esta de escolher professores? Eu sei que a Baixa Chiado deve ser o sítio mais in do país, mas tenham paciência, tanta coisa para ganhar uma substituição de horário incompleto!!! Porra, quando chegarem ao fim das contas já a substituição deve ter acabado. Deixem-me rir ou bater com a cabeça ali na parede, tá.
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