Sempre fui um bocado mordaz, no que toca a notícias então sou do mais contestador que existe, porque simplesmente há coisas que revoltam tanto que é difícil ignorar. Mas penso que é uma atitude cada vez mais usual na sociedade, porque as pessoas estão descontentes com as suas vidas, porque andam revoltadas com o que os homens do poder lhes estão a fazer, porque cada vez se observam mais contrastes económicos, porque uns têm muito e outros cada vez menos, e isso tudo revolta o povo. E depois há aquelas notícias tão bacocas que só apetece rir ou desatar à estalada de tão absurdas. Como esta da revista Domingo do Correio da Manhã.
Desculpem lá, mas o que é que vocês (mulheres) são a mais que nós (homens)? Passaram séculos a pedir a igualdade e agora querem ser tratadas como casos especiais!? Tenho muita pena, mas a situação profissional insegura e precária de que falam é um mal geral, calha a todos, não é por serem mulheres e muito menos professoras que calha a vós. Quantas operárias, mulheres de limpezas, cozinheiras, desempregadas, têm uma vida difícil e são mães e esposas na mesma! E homens em situação precária, é coisa que não falta nos dias de hoje. Dêem-se sim por muito contentes por terem direito a licença de maternidade, redução de horário para amamentação e vejam lá se algum homem tem direito a isso. Tenho dito.
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