segunda-feira, 12 de setembro de 2011

América

Faz dez anos que ocorreram os atentados às Torres Gémeas… Sinceramente e ao contrario de muita gente, não me recordo ao certo onde estava nessa altura, também não me recordo que pensamentos tive quando soube e vi o ocorrido. Mas sei que fiquei muito mais impressionado ao ver pessoas a saltar para o abismo e o desmoronar completo das torres em poucos segundos do que propriamente o que os ataques simbolizaram para a América ou para o Mundo.
Eu sou do contra, não por querer, mas porque tenho sempre um ponto de vista diferente dos acontecimentos, mas neste caso, acho que foram precisos dez anos para formalizar uma opinião. Após dias e dias que não se falou noutra coisa, acho que tudo isto tem um lado que ninguém conta, que ninguém sequer pensou. Ao expô-lo aqui estou certo que quem ler vai-me achar uma besta, ou talvez não… só espero que os serviços secretos Americanos não descubram este blog e não decifrem o português, senão estou lixado.
Vou colocar as minhas teorias por pontos para ser mais perceptível, vejamos então:

* Após os ataques, o Sr. Bush andou 10 horas num avião porque era perigoso o presidente dos EUA estar em terra. Isso chama-se fugir não? A prova está na filmagem da escola quando alguém lhe diz ao ouvido que a América esta a ser atacada, pois a cara que se vê é de um claro pensamento: “Tenho que dar à sola daqui, mas como fazer se estão todos a olhar para mim!”. É uma contradição a imagem que tentam passar do homem mais poderoso do mundo capaz de tudo pelo seu povo, que muitas vezes é retratado nos filmes no meio da catástrofe a dizer para os seus “vamos lutar juntos”, “vamos erguer esta cidade”, “contem comigo”… Pura fachada, quando as coisas apertam e ser tornam bem reais, é vê-lo fugir com o rabinho entre as pernas.
  
* Ficámos todos a saber que numa situação destas, a primeira coisa que se faz é evacuar todos os edifícios governamentais. Isto das figuras que representam a nação serem os primeiros a ser salvos tem muito que se lhe diga. Prioridades à Americana não tem outra definição.

* O mistério do avião que caiu na Pensilvânia, terá sido abatido ou despenhou-se antes de chegar á Casa Branca? Pois é preferível que a segunda opção se mantenha, pois optar por abater um avião com 45 pessoas a bordo em vez de um possível choque com a Casa Branca (entretanto evacuada) é preocupante. E se no voo estivessem cidadãos de outras nações a coisa ainda poderia azedar para um conflito internacional, mas não irei tão longe.

* Percebo que foi um dia que mudou o Mundo e colocou uma palavra no dicionário e na boca dos governantes. Ao embate do primeiro avião, foi um acidente. Quando se deu o segundo, foi sabotagem. Quando caíram os outros tornou-se atentado. A partir desse dia os terroristas tornaram-se os inimigos número um dos EUA, bem como todos os cidadãos árabes, com licença para os aniquilar ao mínimo movimento suspeito.

* Entendo a diferença entre uma catástrofe natural e um atentado. Todos percebemos. Mas porque raio este 11 de Setembro, tão simbólico, tão visualmente marcante fica para sempre registado como o facto do século, quando ocorrem terramotos no Haity, Tsunamis no Japão, com muito mais perda de vidas, com muito mais desgraça económica e social e ninguém se lembra da data? Ah porque foi propositado! E o atentado de Atocha a 11 de Março 2004, não tem o mesmo impacto e simbologia? Pois, América a super potencia, intocável e inviolável… a queda de um mito.

* Nem mesmo a propósito, fui hoje a uma feira de velharias e encontrei algo nunca antes visto pelas feiras que frequento, uma bandeira Americana antiga. Esta e a do Reino Unido, são verdadeiros ícones daí algum tempo querer ter uma a fazer parte da decoração aqui de casa. Nunca foi aos Estados Unidos e não sei se alguma vez irei. Tenho fobia a aviões e tudo que tenha relação com alturas. Contudo esta civilização exerce em mim um grande fascínio, não a sua politica como é óbvio, mas a sua cultura, tradições e ambientes. É o que dá vivermos submergidos e contagiados pela cultura Americana.

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