segunda-feira, 19 de setembro de 2011

extreme makeover: garden edition

Deste ponto de vista dá para ver as mudanças que por aqui ocorreram. O aspecto caótico das obras escondia um pavimento em mau estado, optou-se por partir o cimento para colocar um relvado, um sonho há muito aguardado. No entanto, este não sobreviveu ao calor, melhor assim porque coisas que precisam de muitos cuidados não é o meu forte. Em alternativa cobriu-se o terreno com uma tela anti-ervas e placas de madeira que foram pintadas de branco circundadas por gravilha. Em pouco tempo e com o mau tempo ainda longe, percebeu-se que não ia funcionar. Neste momento aguarda nova makeover.
É nestas alturas que o “Querido” faz falta… ficava tudo um mimo e não gastava um tusto.

25 Abril 2010

2 Abril 2011

16 Julho 2011

18 Setembro 2011

extreme makeover: garden edition

2009 – 2010

5 Fevereiro 2011

31 Março 2011

2 Abril 2011

4 Maio 2011

extreme makeover: garden edition

Quando aqui chegámos, o pátio posterior era uma área ampla, onde apenas existia uma árvore adulta, alguns canteiros em estado selvagem e uma paisagem incrível. No início deste ano foi mandado construir um telheiro, para múltiplas funções, que demorou quase 3 meses a fazer. A árvore era indispensável manter, mas o chão de cimento foi retirado para transformar em algo mais verde, porém é um espaço que ainda hoje está em constante transformação.

2009 - 2010

5 Fevereiro 2011

05 Março 2011

21 Março 2011

3 Abril 2011

27 Abril 2011

18 Setembro 2011

extreme makeover: garden edition

As várias zonas de jardim desta casa já mudaram de aspecto inúmeras vezes. Umas foram experiências, outras não agradaram, algumas não correram bem e ainda há aquelas… só porque sou perito em mudar as coisas do lugar. A minha regra é procurar a melhor opção, a que se enquadra esteticamente com o espaço mas sempre com um orçamento low cost, o que nem sempre foi possível. Os próximos post serão dedicados a estes “extreme makeover: garden edition”, fruto de muitos fins-de-semana de trabalhos forçados, dores diversas, muita dedicação e claro a preciosa ajuda de N. Mas parece-me que não fica por aqui.

29 Dezembro 2009

17 Março 2010

16 Julho 2010

28 Novembro 2010

20 Fevereiro 2011

26 Maio 2011

19 Junho 2011

domingo, 18 de setembro de 2011

Lucky

Não gosto de jogos. Nunca liguei muito a nenhum tipo de jogo e o que para alguns pode ser viciante, a mim não pega. Também nunca fui de apostar em totolotos, euromilhões, lotarias e afins. Engraço com a raspadinha, porque é do tipo instantâneo, ou ganhas ou perdes no mesmo segundo, mas mesmo essa é só uma vez por outra. Já fui ao bingo e ao casino, experimentei e não ganhei, talvez tentasse de novo, mas só o facto de ver o dinheiro ir sem retorno é suficiente para querer parar à primeira tentativa.
Mas há quem faça do jogo uma religião, o que me intriga, pois não sei ao certo o que os move, se a esperança se o vicio. Não sou um crente que acha que a fortuna cai do céu, que os milhões que me vão fazer bilionário vêem de mão beijada de um jogo, nem sequer os milagreiros Júlia, Fátima e Goucha conseguem me convencer a ligar-lhes. Acho o jogo um engodo e quem joga um tolo que se deixa engodar. Ora só os tolos acreditam que há mais hipóteses de ganhar só porque o euromilhões agora é dois dias por semana, esquecendo que com mais números e mais estrelas as probabilidades são menores! Pois aflige-me perder dinheiro e por isso não jogo.
Quanto a concursos, sejam eles de revistas, jornais, televisão, internet… sejam para enviar frases, fotografias, códigos, cupões… sejam para ganhar viagens, telemóveis, livros, vales, fins-de-semana e afins… acho engraçado, apelam à paciência e à criatividade por isso já lhes dediquei alguma atenção, na esperança de ter alguma recompensa. Mas nunca ganhei nada, nem um livro, quanto mais um cheque… devo ser um gajo mesmo sem sorte nenhuma ao jogo.
 
Colbie Caillat ft Jason Mraz - Lucky

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Lomography

As Lomo são estas maquininhas com um aspecto muito retro e que fazem maravilhas às imagens. Sei que o iPhone tem uma função que tira fotos idênticas, mas como por aqui o telemóvel é apenas para o básico e não ambiciono ter um i, contentava-me com uma lomosita... acho que ia fazer bom uso dela.


Pull & Bear

A Pull & Bear estava a fazer uma promoção tentadora. Os primeiros 1500 que efectuassem uma compra na loja virtual, às primeiras horas do dia 16 de Setembro, recebiam uma máquina fotografia Lomography.
Pois registado eu estava, uma peça de roupa também já tinha debaixo de olho, mas quando tentei entrar no site meia hora antes da meia-noite, simplesmente não dava. Net congestionada porque isto é como no trânsito, quando há promoções e ofertas as pessoas ficam loucas e entopem tudo que é caminho. Pior se a promoção não se restringe a Portugal, mas a mais países da Europa.
Eu bem que tentei fazer a minha primeira compra de roupa online, eu bem que queria uma Lomo, tiram umas fotos tão vintage… mas pelos vistos quando me deixarem entrar no site já não há Lomos para ninguém.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Preguicite

Quando trabalhamos reclamamos que estamos cansados e não temos tempo para nada. Quando não trabalhamos, não há regras nem horários, há sempre uma desculpa para não fazer nenhum, os dias passam depressa demais e tem-se a sensação que não se fez nada de produtivo o dia todo.
Eu sofro desses sintomas todos, mais conhecidos por “preguicite”, só consigo passar horas na internet, ouvir música, ver filmes e cozinhar. Limpezas é quando o mood me dá para isso, tratar do jardim só ao fim do dia quando o calor passa, sair de casa pouco porque nos últimos meses a conta bancária foi quase à banca rota e sempre que se põe o pé fora de casa são menos 10 euros. Enfim, tanta coisa para fazer e tão pouca vontade… e tão pouco dinheiro porque sem ele não há hipótese.
É curioso, menos uma pessoa faz, mais tarde se deita, mais tarde se levanta… entrasse num ritmo aborrecido e perigoso. Esta dedico às 4 da manhã, minhas companheiras estas noites passadas.

15 dias

Saiu a primeira Bolsa de Recrutamento. Do meu grupo só ficaram colocadas 63 pessoas, continuando de fora 1465… e eu sou uma dessas pessoas.
Esta situação nova para mim é encarada com alguma estranheza e incredulidade, pois em 9 anos de serviço nunca testemunhei uma situação tão calamitosa, nem mesmo em 2002, quando terminei o curso e não se auguravam colocações. Nessa altura arranjei um primeiro trabalho como repositor de supermercado e nenhum uso fiz do centro de emprego, fazia horário nocturno quando fui chamado temporariamente para uma escola e conciliei os dois trabalhos durante três meses. Estava no supermercado das 21 à 1 da manhã e depois tinha que estar na escola às 9, com 60km de caminho já feitos. Pouco depois fui requisitado para outra escola, o contrato no supermercado terminou e decidi não renovar, afinal foi para ensinar que tirei um curso.
Nos primeiros anos não ficava colocado no dia 1 de Setembro, mas uma semana ou duas depois lá estava para iniciar o ano lectivo. À medida que o tempo passava, as coisas iam-se compondo e ficar colocado no dia 1 já era indício de que havia um lugar para mim neste sistema.
Há cerca de dois anos uma esperança foi dada aos contratados, a chamada recondução, ou seja a hipótese de permanecer na mesma escola por mais um ano, o que trouxe uma garantia de estabilidade nunca antes sentida. Mas num país onde as leis mudam a cada ano lectivo, os cortes da despesa com a educação e a reorganização curricular, lançaram novamente milhares de professores para o desemprego, tratados como seres desnecessários à sociedade.
E eis-me aqui há 15 dias desempregado… as escolas têm os professores que necessitam e não restam horários decentes, muito menos na minha zona de residência! É estranho estar nesta situação. Nunca estive neste papel antes… o de licenciado desempregado! Sempre ouvi os outros falarem das suas experiências, alguns lamentando-se, outros encarando como uma opção algo vantajosa... estranhamente vantajosa. Pois agora percebo os pós e os contras de receber sem trabalhar.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

América

Faz dez anos que ocorreram os atentados às Torres Gémeas… Sinceramente e ao contrario de muita gente, não me recordo ao certo onde estava nessa altura, também não me recordo que pensamentos tive quando soube e vi o ocorrido. Mas sei que fiquei muito mais impressionado ao ver pessoas a saltar para o abismo e o desmoronar completo das torres em poucos segundos do que propriamente o que os ataques simbolizaram para a América ou para o Mundo.
Eu sou do contra, não por querer, mas porque tenho sempre um ponto de vista diferente dos acontecimentos, mas neste caso, acho que foram precisos dez anos para formalizar uma opinião. Após dias e dias que não se falou noutra coisa, acho que tudo isto tem um lado que ninguém conta, que ninguém sequer pensou. Ao expô-lo aqui estou certo que quem ler vai-me achar uma besta, ou talvez não… só espero que os serviços secretos Americanos não descubram este blog e não decifrem o português, senão estou lixado.
Vou colocar as minhas teorias por pontos para ser mais perceptível, vejamos então:

* Após os ataques, o Sr. Bush andou 10 horas num avião porque era perigoso o presidente dos EUA estar em terra. Isso chama-se fugir não? A prova está na filmagem da escola quando alguém lhe diz ao ouvido que a América esta a ser atacada, pois a cara que se vê é de um claro pensamento: “Tenho que dar à sola daqui, mas como fazer se estão todos a olhar para mim!”. É uma contradição a imagem que tentam passar do homem mais poderoso do mundo capaz de tudo pelo seu povo, que muitas vezes é retratado nos filmes no meio da catástrofe a dizer para os seus “vamos lutar juntos”, “vamos erguer esta cidade”, “contem comigo”… Pura fachada, quando as coisas apertam e ser tornam bem reais, é vê-lo fugir com o rabinho entre as pernas.
  
* Ficámos todos a saber que numa situação destas, a primeira coisa que se faz é evacuar todos os edifícios governamentais. Isto das figuras que representam a nação serem os primeiros a ser salvos tem muito que se lhe diga. Prioridades à Americana não tem outra definição.

* O mistério do avião que caiu na Pensilvânia, terá sido abatido ou despenhou-se antes de chegar á Casa Branca? Pois é preferível que a segunda opção se mantenha, pois optar por abater um avião com 45 pessoas a bordo em vez de um possível choque com a Casa Branca (entretanto evacuada) é preocupante. E se no voo estivessem cidadãos de outras nações a coisa ainda poderia azedar para um conflito internacional, mas não irei tão longe.

* Percebo que foi um dia que mudou o Mundo e colocou uma palavra no dicionário e na boca dos governantes. Ao embate do primeiro avião, foi um acidente. Quando se deu o segundo, foi sabotagem. Quando caíram os outros tornou-se atentado. A partir desse dia os terroristas tornaram-se os inimigos número um dos EUA, bem como todos os cidadãos árabes, com licença para os aniquilar ao mínimo movimento suspeito.

* Entendo a diferença entre uma catástrofe natural e um atentado. Todos percebemos. Mas porque raio este 11 de Setembro, tão simbólico, tão visualmente marcante fica para sempre registado como o facto do século, quando ocorrem terramotos no Haity, Tsunamis no Japão, com muito mais perda de vidas, com muito mais desgraça económica e social e ninguém se lembra da data? Ah porque foi propositado! E o atentado de Atocha a 11 de Março 2004, não tem o mesmo impacto e simbologia? Pois, América a super potencia, intocável e inviolável… a queda de um mito.

* Nem mesmo a propósito, fui hoje a uma feira de velharias e encontrei algo nunca antes visto pelas feiras que frequento, uma bandeira Americana antiga. Esta e a do Reino Unido, são verdadeiros ícones daí algum tempo querer ter uma a fazer parte da decoração aqui de casa. Nunca foi aos Estados Unidos e não sei se alguma vez irei. Tenho fobia a aviões e tudo que tenha relação com alturas. Contudo esta civilização exerce em mim um grande fascínio, não a sua politica como é óbvio, mas a sua cultura, tradições e ambientes. É o que dá vivermos submergidos e contagiados pela cultura Americana.

domingo, 11 de setembro de 2011

Igualdade

Sempre fui um bocado mordaz, no que toca a notícias então sou do mais contestador que existe, porque simplesmente há coisas que revoltam tanto que é difícil ignorar. Mas penso que é uma atitude cada vez mais usual na sociedade, porque as pessoas estão descontentes com as suas vidas, porque andam revoltadas com o que os homens do poder lhes estão a fazer, porque cada vez se observam mais contrastes económicos, porque uns têm muito e outros cada vez menos, e isso tudo revolta o povo. E depois há aquelas notícias tão bacocas que só apetece rir ou desatar à estalada de tão absurdas. Como esta da revista Domingo do Correio da Manhã.


Desculpem lá, mas o que é que vocês (mulheres) são a mais que nós (homens)? Passaram séculos a pedir a igualdade e agora querem ser tratadas como casos especiais!? Tenho muita pena, mas a situação profissional insegura e precária de que falam é um mal geral, calha a todos, não é por serem mulheres e muito menos professoras que calha a vós. Quantas operárias, mulheres de limpezas, cozinheiras, desempregadas, têm uma vida difícil e são mães e esposas na mesma! E homens em situação precária, é coisa que não falta nos dias de hoje. Dêem-se sim por muito contentes por terem direito a licença de maternidade, redução de horário para amamentação e vejam lá se algum homem tem direito a isso. Tenho dito.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sábado

Penso que neste momento já toda a gente sabe da situação que o país está a atravessar, ou melhor, da situação que os nossos políticos estão a querer fazer-nos passar e quem não sabe está mesmo fora de orbita. Por isso, o melhor é ir urgentemente comprar a sábado desta semana, porque tem um artigo que explica tintim por tintim aquilo que nos está reservado para os próximos tempos. Os aumentos sistemáticos, os impostos aplicados e os que estão para vir, fazem-se contas ao dinheiro “roubado” a cada um de nós e ao que ainda vamos perder, digamos que é um verdadeiro artigo de horror, mas que vale a pena ficar a conhecer. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Eclético

Como já deve ter dado para perceber, em termos musicais sou muito eclético. Tanto vibro com um tema de dança como a seguir me delício com uma balada, e que ninguém se admire dos meus gostos pois são bastante diversificados e de extremos, onde há espaço para a chamada musica “pimba” e a clássica. Na música como na vida, sou de antíteses, que é como quem diz, tenho gostos variados.
A propósito de música clássica e de um filme que vi agorinha mesmo pela noite dentro, o tema de abertura é uma bonita peça instrumental de Roque Baños, que não podia deixar de fazer aqui referência. Em relação ao filme espanhol, Segunda Piel, de 1999, aborda o tema da bisexualidade sem preconceitos nem puritanismos, mas penso que aos dias de hoje esta abordagem está um bocado démodé, contudo não deixa de ser um bom filme.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

YA BB

Os Romenos continuam a dar cartas na música de dança. Desde os O-zone (da Moldávia), que os grupos de leste não param de lançar musicas e ritmos perfeitos. Da Roménia já chegaram os Akcent, Inna e Edward Maya, chegou agora a vez de Play & Win com o tema Ya BB. É pra dançaaarrrr.


Cozinheiro

Aprecio muito mais uma mulher na cozinha do que um homem. Tem outra graciosidade, outra delicadeza, outra doçura. Talvez seja das minhas recordações de infância: uma avó que fazia verdadeiras delícias quando eu chegava da escola, que fazia um incrível pão-de-ló do mais tradicional que existe, que mimava os netos com hambúrgueres, bifes do lombo e batatas fritas, que se desenrascava com mestria numa cozinha primária e minúscula. Por outro lado, tenho uma mãe que é uma cozinheira soberba e por mais que eu faça mil e um pratos diferentes e que inove nas invenções, jamais conseguirei igualar um prato dela, daí que ir comer a casa dos meus pais tem aquele sabor único e reconfortante que não se tem em mais lado nenhum, mas penso que é assim com todos nós.
A minha experiência na cozinha vem desde os 20 anos. Confesso que antes de ir estudar para fora, não cozinhava de todo e mesmo nos primeiros anos levava os taparueres cheios de comida caseira para não passar fome ou não me encher de hambúrgueres e pizzas durante a semana. Mas á medida que o tempo passou comecei a querer experimentar e cada semana que passava fora de casa era como um estágio. Cozinhava por intuição e não me recordo de querer copiar receitas da televisão ou das revistas, recordo-me sim de me inspirar naquilo que via a minha mãe fazer em casa.
Depois que acabei o curso, voltei a casa dos pais e até ir morar sozinho passaram 5 anos. Durante esse tempo, fui novamente zero na cozinha, até que o grande salto deu-se em 2007 e desde aí nunca mais parei. Cozinho diariamente, com poucas repetições e sou capaz de fazer tudo, mesmo que não fique um primor, pelo menos tentei. Mas confesso que nos tempos que correm, com este boom de cozinheiros e programas de culinária, é difícil não ser influenciado ou não lhes ir buscar alguma inspiração, mas afianço que nunca faço um prato literalmente como o vejo.
Comecei a ver o novo programa do Jamie Oliver sem grande atenção, porque não é dos meus cozinheiros preferidos, sempre o achei muito trapalhão e exagerado nos condimentos. Mas este Jamie’s 30 Minute Meal despertou o meu interesse quando percebi e achei inacreditável conseguir fazer uma refeição completa em apenas 30 minutos. O cenário descomprometido não distrai, as loiças usadas têm piada, os condimentos continuam a ser puxados, mas no final é apresentada uma mesa composta, ligeiramente boémia e cheia de coisas com bom aspecto, no fundo é isso que me encanta.

Poême

Se há anuncio que me ficou na memória, foi sem dúvida este Poême da Lancôme. Há qualquer coisa de mágico nestas imagens, de romântico, de doce, de etéreo e de grande beleza. A actriz Juliette Binoche é a musa deste pequeno poema, que declamado em francês ganha a confirmação da mais bela língua do mundo. A inocência e a serenidade, fazem destes curtíssimos 29 segundos, os mais sublimes da história da publicidade.

 1995
 
1996

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Levi's

A campanha da Levi’s Go Forth 2011 está muito bem conseguida. Com imagens sedutoras em jeito de videoclip e fragmentos do poema “The Laughing Hearts” de Charles Bukowski, tentam passar-nos uma mensagem emotiva através de uma linguagem positivista. Como que um incitamento para criar mudança no mundo, fazendo crer que não devemos cruzar os braços mas lutar contra as adversidades. Tudo muito bonito, cheio de boas intenções, mas o que tem isto a ver com as calças!? É um jogo psicológico, um tipo de publicidade que procura hipnotizar consumidores incautos. Sigam as palavras do poema e não se deixem levar.

Levi's® Go Forth (2011)

Agora vejam as diferenças nesta campanha para as Levi’s 501 de 1994. O instrumental da música “Inside” dos Stiltskin faz toda a diferença. Quem não se lembra?

 Levi's 501 (1994)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Setembro

Setembro começou com chuva. Como eu gosto deste tempo, é o premeditar de um Outono a chegar, a minha estação do ano predilecta. Setembro deveria trazer alguma nostalgia, do Verão, da praia, das férias passadas… mas este ano nada disso aconteceu. Não houve um Verão típico, praia quase nem vê-la e as férias continuam forçadas. Mas Setembro é a porta aberta para as chuvas, as folhas que mudam de cor, os frutos secos, o forno que aquece o ambiente, o cheiro a compotas e bolos, o tempo que arrefece, o desejo de cobertores… um lar quente. É também tempo para recordar músicas doces e melancólicas. Que venha Setembro.

 Natalie Imbruglia - Come September

Desemprego

É estranho no dia em que as férias acabam ficar a saber que elas vão-se prolongar sem querer. Trocando por miúdos, desemprego anunciado essa é que é essa. As já famosas colocações têm destas surpresas, no final do mês de Agosto lá estão milhares de pessoas com o coração a palpitar à espera de saber o que o futuro lhes reserva e por normal nem sempre é coisa boa. Este ano foi uma razia, com os cortes anunciados e os horários escassos, muitos contratados que até aqui tinham colocação, viram-se literalmente descartados.
Não sei se isto acontece noutras profissões, mas ao fim de 9 anos de serviço não deveria estar a subir na carreira em vez de regredir? Uma pessoa não devia estar estável no mesmo local de trabalho em vez de andar a pular? E porquê ainda esta expectativa tipo roleta russa todos os finais de Agosto?
Percebe-se que nos primeiros anos de serviço a situação seja naturalmente precária, mas já passou e sobrevivi. Agora ao fim de 9 anos, quando se pensa que a estabilidade chegou, quando ao fundo do túnel existe uma quase certeza que todos os anos haverá um lugar garantido, vem um novo ministro e as leis mudam, vem uma crise económica e os professores são os culpados! Assim não existe estabilidade possivel e pelo rumo que isto leva serei contratado a vida toda, senão outra coisa pior. Bons velhos tempos quando um professor era respeitado, tinha estatuto e uma vida regalada. Agora não é nada assim. O que está a dar é ser político, jogador de futebol, jornalista e padre. Quem me dera ter outra opção profissional, mas é só isto que sei fazer!