Se nos anos 60 os insatisfeitos rumaram para fora à
procura de melhor ganha pão, 50 anos depois a emigração volta a estar na ordem
do dia, mas agora com os jovens licenciados, perante o desemprego e a falta de
oportunidades, a aventurarem-se por outros lugares do mundo. Numa altura que
tudo que se relaciona com a crise é notícia não faltam reportagens sobre o assunto, envoltas em sentimentalismos e heroísmos que me custam compreender. Se
alguém se sente insatisfeito que faça as mala e vá embora, ninguém o prende,
mas não posso deixar de chamá-lo desertor. Aquele que não encontra trabalho na
sua área e vai para outro país disposto a fazer qualquer coisa é um desistente
que encontra na fuga uma solução fácil. Que puxe pelas ideias, que procure
soluções, que tente abrir um pequeno negócio, tal como eu fiz. Isto pode ficar
muito mau, mas sou daqueles que não abandona o barco.
Um comentário:
APOIADO ! A divida foi feita em nome de todos.... agora uns desertam e ficam cá os outros para pagar o que foi para todos
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