Da autoria de Suzanne Collins, The Hunger Games é o primeiro volume de uma
trilogia a ser adaptado ao grande écran (mais um, tinha que ser!). As trilogias continuam
na moda e todas se pautam por histórias à lá Romeu & Julieta agora com um upgrade, a introdução de um triângulo amoroso bocejante que se arrasta ao longo dos 3 capítulos. Por outro lado, um argumento com contornos fantásticos e um contexto original proporcionam algo de novo e interessante de se ver. Neste caso, a história é ambientado numa nação chamada Panem, durante um período futurista não definido algures na América do Norte.
Panem é formada por uma poderosa cidade central, conhecida como
Capital, que é rodeada por doze distritos mais pobres, definidos por uma
sequência numérica de 1 a 12. Algum tempo antes do início dos
eventos do livro, havia um 13º distrito, que foi eliminado pela Capital por se terem revoltado. Para evitar novos levantes e lembrar às pessoas do seu poder, a Capital criou os Jogos Vorazes,
uma competição anual que é transmitida ao vivo pela televisão para toda
a população. Para os Jogos, durante uma celebração chamada Dia da Colheita,
são selecionados por sorteio uma garota e um garoto entre doze e
dezoito anos de cada distrito. Os tributos, como são chamados, são
forçados a entrar numa perigosa arena, controlada pela Capital, e
precisam lutar mortalmente para que no fim reste apenas um.
A inspiração para esta obra surgiu enquanto a autora via televisão e para além da componente fantástica são abordados temas bem reais: a guerra, a pobreza, a rebelião, a política, a ostentação, a eterna discrepância entre sociedades ricas e pobres, onde não falta uma clara abordagem ao conceito Big Brother.
Nas interpretações o destaque vai para Jennifer Lawrence, que a meu ver merece mais o Oscar por este filme do que por Silver Linings Playbook. Por vezes uma precipitação pode tornar-se na antevisão de uma carreira promissora, tomando em conta que se seguem mais 3 filmes da saga.
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