Em Espanha a
polémica do momento é a caçada ao elefante no Botswana, protagonizada pelo rei
Juan Carlos. A imprensa divulgou os custos da viagem e criticou a falta de
transparência da realeza que prometeu apresentar as suas receitas após o caso
de corrupção envolvendo um membro da Casa Real. O mais flagrante de tudo é que a
viagem teria permanecido secreta se o rei não tivesse tropeçado e fraturado uma
costela. Para além deste desfrute num momento de forte crise económica no país,
choca também o facto de o rei ser presidente honorário da WWF, para
não falar do ato já por si condenável. Atenção, a foto divulgada do
rei ao lado de um elefante morto é de uma viagem similar ao Botswana em 2006... é
portanto um reincidente.
Pelos
vistos este tipo de desporto é praticado por mais pessoas endinheiradas, senão
vejamos, dois filhos do conhecido magnata Donald Trump participaram igualmente
numa caçada a animais selvagens no Zimbabué em 2011 e as fotos divulgadas
geraram revolta nos ambientalistas e não só. Mas aquilo que
nos choca, para outros parece ser perfeitamente normal, daí que membros de organizações africanas surgirem imediatamente em defesa deste tipo se eventos, pois geram altas receitas
e dividendos ao país. Cá entre nós, não serão estas fotografias exemplos de uma festa macabra!?
Um comentário:
Estes homens são uns monstros. Mas para além dessas duas vezes do sr. rei já ouve outro incidente na Rússia onde matou um urso em vias de extinção.
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