sexta-feira, 24 de junho de 2011

WC

O WC foi uma das divisões que sofreu maior reestruturação. Basicamente foi tudo abaixo e renovado. Começando pelos azulejos, o tradicional branco foi substituído por uns mosaicos toscano cor noz, rectangulares para o chão e quadrados para a parede, que deram um ar mais rústico e masculino á divisão. Decidiu-se mudar a disposição das louças e eliminar o bidé para ganhar espaço. A banheira antiga depois de muito ponderar a sua restauração e futura utilização, decidiu-se que não seria ali aplicada, optando-se por uma cabine de duche rectangular e espaçosa. Mas a peça chave foi sem dúvida o lavatório em pedra de lioz da cozinha que foi reciclado para o WC. Uma ideia muito original e até á pouco tempo considerada única.


















quarta-feira, 22 de junho de 2011

Corredor

Não é propriamente um corredor, não gosto do termo nem de ver nas casas. Esta perspectiva a partir da sala, apanha o hall, uma das passagens para a cozinha, o hall dos quartos e um quarto ao fundo. Gosto desta ideia de profundidade.



Pormenores

O estilo de decoração da sala, bem como de toda a casa, só podia ser campestre e o protagonismo vai todo para a madeira, principalmente nos móveis. A sala, como é uma área muito usada, deve ser aconchegante e nada melhor que usufruir de dois sofás em cores neutras, tecidos sóbrios e texturados. A iluminação durante o dia faz-se pelas inúmeras janelas e á noite a luz artificial é indirecta e suave, criando um ambiente ténue. Os objectos de decoração variam nos materiais, embora a temática seja pensada em animais da quinta e nas faianças Bordalo Pinheiro. Detalhes modernos apenas nos electrodomésticos, tudo o resto respira rusticidade. Aqui ficam alguns pormenores e objectos que se podem encontrar na sala.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sala

A sala com três janelas e uma portada imanam luz o dia todo. O destaque porem, e que a diferencia das outras divisões, é ter um tecto em mogno do Brasil, o que apesar de ser uma madeira escura dá um toque especial á divisão. A grande alteração na sala foi a lareira, que se veio a descobrir ter problemas, como não podia deixar de ser, e por isso teve que ser substituída por um recuperador de calor. Confesso que inicialmente parecia um espaço maior, mas sempre se pode deitar uma parede abaixo e fazer um acrescento tipo jardim de inverno.



O aspecto caótico durante as obras.



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Escritório

Onde antes era um quarto, agora é o escritório. Curiosamente, tal como na outra casa onde morei, é na primeira divisão á esquerda do hall.
Na foto aparentemente arrumadinho, mas garanto que nunca está assim. São papéis e mil e uma coisas que se amontoam em cima da mesa á espera de um destino. É onde tenho o computador, logo um dos sítios onde passo mais tempo. Com as portadas abertas a luz invade o espaço durante todo o dia e a vista para o alpendre e o jardim da frente agora cheio de verde é bastante agradável. 



Hall

O hall espaçoso, iluminado e com chão em madeira, aparentemente em bom estado, na hora de mudar as tábuas que estavam piores, tinha uma surpresa. Constatou-se que o bicho tinha feito das suas e teria que se mudar o chão todo. Claro que isto foi apenas uma de várias surpresas que fomos encontrando e que fizeram ultrapassar o orçamento. Falando em dinheiros, que não fica nada bem mas estas coisas têm que ser ditas, foram 250 euros em ripas e vigas de pinho, só para o chão, mais mão-de-obra, claro… E pensei eu renovar o pavimento de outras duas divisões para ficar tudo uniforme!


terça-feira, 14 de junho de 2011

Entrada

Esta Casa tem várias entradas, mais propriamente quatro. Pode-se entrar pelas portadas debaixo do arco, pela porta da marquise nas traseiras, pelo portão da antiga garagem no rés-do-chão e pela porta principal que é na lateral. Uma porta em madeira, pintada de verde e ladeada pelos originais potes de barro. Por vezes decorada consoante as épocas festivas. Por enquanto só se viveu aqui um Natal.


Arco

Quem passa por esta casa a primeira coisa que repara é no alpendre em forma de arco e logo de seguida na sua arquitectura, chegando a supor que outrora teria sido uma escola primária. Hoje com a vedação o arco não é tão perceptível do lado de fora, contudo já pensei em baptizar a moradia como a “Casa do Arco”.



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Exterior

Neste antes e depois podemos ver o caos que se instalou no exterior. Durante vários meses pilhas de tijolos e montes de areia foram o postal de visita. As coisas estiveram mesmo imundas e feias, mas nada se faz sem um bocado de sujidade. Era fundamental levantar os muros, colocar vedação e um portão, se queríamos privacidade e ter animais de estimação.

Casa

Após dois anos a viver num apartamento alugado na cidade, decidimos em Setembro de 2009 começar a procurar casa para comprar. Preferencialmente uma com traça antiga e com terreno, porque apreciamos edifícios com história, campo para respirar ar despoluído e espaço para conviver com a natureza. Ao fim de alguma busca, a atenção recaiu sobre esta casa que já tinha visitado alguns anos atrás. Com mais de 50 anos, precisava de bastantes obras para se tornar habitável e confortável, mas tinha tudo para ser o nosso futuro lar. Podíamos salva-la do abandono e recuperá-la ao nosso gosto, seria a nossa obra-prima. Localizada numa vila a poucos quilómetros da cidade, de fácil acesso às estradas principais e a poucos minutos dos nossos actuais locais de trabalho eram vantagens que também tivemos em conta na hora de decidir.
Depois de poucos meses de negociações e burocracias, no final do ano fez-se a escritura e no princípio de 2010 começaram as obras. Três meses depois, a 14 de Março, mudámo-nos.
Todos os momentos foram registados para a posteridade, por isso vou dedicar os próximos posts a esta Casa, mostrando o antes e o depois numa verdadeira recriação estilo querido mudei a casa, ou melhor que isso, pois mais que uma mera decoração, foi uma reconstrução quase total.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Paisagem


A vista cá de casa por volta das 18 horas numa tarde de Junho. Paisagem rural com os campos cultivados de milho e os bois no pasto. O verde das árvores predomina num quase Verão.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eclipse

Por muito que goste de cinema, não sou fã da saga Twilight. Acho demasiado teenager e fora de moda. Todo o clima, o enredo, diálogos e actores pretendem incutir aos adolescentes de hoje valores e modos de vida do tempo das avozinhas. Romance á moda antiga! Casamento na adolescência! Virgindade até ao casamento! Enfim, um sem número de balelas completamente desactualizadas. Mas vamos encarar isto como serviço público, a ver se as criancinhas assimilam alguma coisa e deixam de querer viver tudo cedo e rápido demais e aprendem a saborear os momentos com mais moderação e a viver as coisas na altura e na idade certa.
Á parte da história interminável, que se vai arrastar por cinco filmes, não deixam de ser filmes bonitinhos. Apesar de ter muitos momentos onde nada se passa e apenas temos que levar com o ar sem sal da Kristen Stewart que ora faz olhinhos de mosca morta ao vampiro ora põe o lobisomem em águas de bacalhau, é que não há muita paciência para isto. Vá lá, no final do terceiro filme se decidiu, mas só mesmo no final. Talvez por isso ganhei apetite para os dois filmes que se seguem.
Contudo o motivo deste post é uma música que acompanha a banda sonora. Metric – Eclipse (All Yours). É daquelas musicas “take my breath away” e a letra tem tudinho haver com o que se passou neste filme. Muito bem conseguida.


Metric - Eclipse (All Yours)

Other lives always tempted to trade
Will they hate me for all the choices I've made
Will they stop when they see me again?
I can't stop now I know who I am

Now I'm all yours, I'm not afraid
And you're all mine, say what they may
And all your love I'll take to the grave
And all my life starts now

Tear me down they can't take you out of my thoughts
Under every scar there's a battle I've lost
Will they stop when they see us again?
I can't stop now I know who I am

Now I'm all yours, I'm not afraid
And you're all mine, say what they may
And all your love I'll take to the grave
And all my life starts

I'm all yours, I'm not afraid
And you're all mine, say what they may
And all your love I'll take to a grave
And all my life starts starts now

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cavaliers

Ouvi pela primeira vez os Cavaliers of Fun há dias num programa da Sic Radical. À primeira audição, fazia-me lembrar Loto, um grupo de Alcobaça surgido em 2001, com uma sonoridade electro muito semelhante. Foi então que descobri o óbvio, ao que parece os Loto pararam mas surgiram novos projectos de alguns elementos da banda, como Ricardo Coelho aka Ricco Vitali, o vocalista, que agora se aventura com esta nova experiencia musical.
O som pode-se definir como música pop futurista, como uma viagem espacial envolta numa atmosfera 80’s renovados e com efeitos. Exactamente como eu gosto.
É bom saber que quem tem talento continua. Sem dúvida uma banda a descobrir nos próximos tempos!


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Horta

Entramos em Junho e deixa-me cá ver em género de balanço o que se encontra cultivado na horta. Neste momento tenho batatas para colher e outras em floração, ou seja, cerca de dois meses de espera. Melancias, meloas e melões pele de sapo ainda em crescimento. Pimentos em vaso porque os outros em terreno argiloso não me parecem que vão dar alguma coisa. Tomates plantados em terreno que crescem consideravelmente e uns tomateiros tumbling giros e pequeninos que encontrei numa estufa e não resisti em trazer. Brócolos e alfaces ainda com poucos dias na terra e courgettes que cresceram rápido e já começaram a produzir.
Quanto ao que já se colheu e comeu. Primeiro foram uns brócolos que demoraram quase um ano a crescer, plantas anuais efectivamente. Depois foram morangos que deram e continuam a dar, pena ser em pequenas quantidades de cada vez. Vieram batatas da variedade désiré, pequenas porque o local de cultivo não foi o indicado, mas ainda assim funcionaram bem fritas e assadas. As ervilhas eram doces e foram usadas em arrozes. O primeiro courgette tinha 800gr e espera por uma sopa ou um polme. A tília abriu as suas flores e o perfume inebriante invadiu a propriedade por estes dias e noites, aguardam agora na secagem para se experimentar em chá.