Para
esta nova loja, decidi fazer algumas alterações ao grafismo e logótipo do Bazaar, assim o
lettering retro mantém-se, a frame ganha uma nova estilização e o pormenor
desta vez foi inspirado nos mosaicos que se podem encontrar na loja.
A loja inicial do Bazaar estava a limitar o crescimento do nosso negócio.
Fomos para ali por precaução, porque não tínhamos experiência em comércio e para
começar deve-se ir com cautela para não dar o passo maior que a perna. Logo percebemos
que a loja era pequena demais, não havia espaço para móveis grandes, não tinha
montras, com três pessoas ficava lotada e intimidava a entrada de clientes.
Tinha a vantagem de ter uma renda baixa e a sorte dos 4 meses que lá estivemos,
juntamente com as feiras, ter dado sempre saldo positivo para pagar contas e despesas quer da loja quer da casa, é certo que não dava para a alimentação mensal nem
tirar um ordenado, mas qual é a loja que consegue isso nos dias de hoje!?
Porque somos ambiciosos e queremos crescer, percebemos que ali não tínhamos
possibilidade disso, também porque queríamos expandir o conceito de segunda mão
à roupa com parceria da nossa amiga A.M., há um mês que andávamos a procurar uma loja maior mas com
uma renda aceitável. Estáva a ser um trabalho desanimador porque as que nos agradavam não estavam imediatamente disponíveis, até que recebemos um convite
arriscado para partilhar uma loja grande numa das principais ruas da cidade.
Ponderamos e recusamos, mas perante uma baixa da proposta de renda acabamos por
aceitar e assim desde o início de Março começamos a levar coisas para essa loja,
principalmente os móveis que se amontoavam na garagem de casa. Depois das devidas alterações ao
grafismo e ao logo da loja, a publicidade segue em flyers e no facebook, só fica mesmo a faltar colocar a identificação na entrada... Pois este mês estamos nas duas lojas, quais empresários de sucesso. Isto é o que se chama ser empreendedor.
Eu
não era um devorador de bolachas, nem de chocolates, nem de nutela, nem sequer
de rebuçados... a sério que não era! Até que há uns anos deram-me a provar as
Flakes da Cuetara e mais recentemente as belgas da marca Continente, e a partir
daí a minha vida nunca mais foi a mesma!!! São daquelas coisas que não consigo parar de comer de tão viciantes, odeio-as de
tanto adorá-las.
Já
tinha lido sobre Nigel Slater neste blog, mas nunca me preocupei em saber de
quem se tratava, provavelmente por ser homem, porque como é sabido prefiro mulheres
na cozinha! Pois descobri que estava a dar no canal 24 Kitchen um dos seus
programas de culinária, Nigel Slater’s Simple Suppers e fiquei imediatamente viciado. Gostei das receitas simples e
de improviso feitas com o que se tem à mão, no frigorifico e na horta, porque aprecio
uma cozinha realista e caseira, gostei também do seu life style, da casa com
quintal que aproveita para plantar os alimentos que usa nos seus pratos, porque
é isso que me inspira e com que me identifico. Não estando totalmente de
acordo, também gostei do seu lema: “não tenho inveja das casas das pessoas, nem
dos carros e dos barcos, mas tenho muita inveja dos terrenos delas”.
Outra manif, outra vez a Grandôla Vila Morena... Detesto quando se banalizam os
hinos e se vulgarizam os símbolos da história, agora o marco da revolução virou
pau para toda a obra... não acho bem, não acho!!! Assim sendo tenho uma sugestão: já que os Portugueses gostam tanto de
bater records, que tal aproveitar a multidão que se juntou ontem no Terreiro
do Paço e fazer um Harlem Shake!? Garanto que entravam no Guinness e ficavam nas
bocas do mundo. Isso sim era uma chapada de humor no governo.