Eu
não era um devorador de bolachas, nem de chocolates, nem de nutela, nem sequer
de rebuçados... a sério que não era! Até que há uns anos deram-me a provar as
Flakes da Cuetara e mais recentemente as belgas da marca Continente, e a partir
daí a minha vida nunca mais foi a mesma!!! São daquelas coisas que não consigo parar de comer de tão viciantes, odeio-as de
tanto adorá-las.
Já
tinha lido sobre Nigel Slater neste blog, mas nunca me preocupei em saber de
quem se tratava, provavelmente por ser homem, porque como é sabido prefiro mulheres
na cozinha! Pois descobri que estava a dar no canal 24 Kitchen um dos seus
programas de culinária, Nigel Slater’s Simple Suppers e fiquei imediatamente viciado. Gostei das receitas simples e
de improviso feitas com o que se tem à mão, no frigorifico e na horta, porque aprecio
uma cozinha realista e caseira, gostei também do seu life style, da casa com
quintal que aproveita para plantar os alimentos que usa nos seus pratos, porque
é isso que me inspira e com que me identifico. Não estando totalmente de
acordo, também gostei do seu lema: “não tenho inveja das casas das pessoas, nem
dos carros e dos barcos, mas tenho muita inveja dos terrenos delas”.
Outra manif, outra vez a Grandôla Vila Morena... Detesto quando se banalizam os
hinos e se vulgarizam os símbolos da história, agora o marco da revolução virou
pau para toda a obra... não acho bem, não acho!!! Assim sendo tenho uma sugestão: já que os Portugueses gostam tanto de
bater records, que tal aproveitar a multidão que se juntou ontem no Terreiro
do Paço e fazer um Harlem Shake!? Garanto que entravam no Guinness e ficavam nas
bocas do mundo. Isso sim era uma chapada de humor no governo.
Há cerca de 20 anos cada cidade tinha o seu cinema, faziam-se filas para
comprar os bilhetes e ver um filme ao fim de semana era um acontecimento, um
entretém para os adolescentes que à meia noite tinham que estar em casa. Depois
construíram-se grandes centros comerciais com várias salas de cinema, com as estreias do momento, com preços inflacionados e habitados por uma juventude muito diferente da que se
via há 20 anos atrás. Pouco depois a internet revelou-se um pesadelo para a economia cinematográfica e a crise idem aspas, se por um lado os downloads de filmes que
ainda não chegaram às salas retiraram público, por outro a crise que começou a afeta o setor do entretenimento retirou o restante. Com as salas semi vazias e com o preço da luz a subir, os grandes grupos começaram a fechar por falência. Ou muito me engane ou mais tarde ou mais cedo as cortinas dos velhinhos cinemas das pequenas cidades vão voltar a subir, porque as coisas evoluiem mas anos mais tarde voltam ao mesmo.
Mais
que os vestidos ou os próprios filmes, o melhor da cerimónia de entrega dos
Oscars foram as atuações musicais... Resumindo: Shirley Bassey foi fenomenal,
com 76 anos está cheia de power. Jennifer Hudson foi arrasadora, e para quem
tinha duvidas provou que é a atual Voz da América. Foi bom relembrar o musical Chicago
com a Catherine Zeta-Jones afinadinha, mas esta foi superada pela recriação de
uma cena dos Miseráveis que levou todos os atores ao palco. Fraquinha foi a
atuação da Adele, não por ela, mas pela música que ganhou o Oscar e que não é
lá grande pistola. Norah Jones também cantou, mas não encantou. Bom bom foi a
Anne Hathaway ter ganho o Oscar de atriz secundária, já a Jennifer Lawrence que
me perdoem os cinéfilos, mas ainda não vi um único filme dela, no entanto e falo
de cor, creio que foi muito precipitada a atribuição desse prémio com tão pouca
carreira. Para esquecer foram os filmes nomeados, que não vi nem um... Parece inacreditável,
mas há 1 ano que não vejo filmes!!! Primeiro foi o meu leitor que se passou, depois
deixei de gostar de os ver no portátil, entretanto com a loja a funcionar e a casa para governar há sempre coisas para fazer e o tempo é escasso, além disto
quando vou para a loja não é pratico levar o computador. Conclusão, o que me dava
mesmo mesmo jeito era um tablet ou um surface.
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