sexta-feira, 30 de setembro de 2011

I'm Pissed

Candidatei-me a umas míseras 6 horas na escola onde estive. Não havia grandes critérios de selecção, além do mais tinha vantagem de já lá ter estado 2 anos seguidos. Estava esperançoso. Não eram horas que dessem muito, mas estava com ideia de complementar com o subsídio parcial e depois juntar mais algumas horitas de algum que se reformasse entretanto. Estava tudo planeado na minha cabecinha, mas está visto, quando se fazem planos sai tudo furado.
Como estranhei a demora na colocação, hoje às 14 horas liguei, disseram-me que ainda não estava. Três horas depois já estava e não era eu. Foi seleccionada uma ex colega minha que assim junta a outra escola e fica com um horário quase completo.
O que me lixa mais é não poder reclamar, os critérios de selecção eram só a licenciatura na área e residência no quadro de zona. Pois se eu moro a 10 minutos da escola, ela mora a 5. É fodido não é!

6ª Feira

O dia mais feliz da semana é a 6ª feira. Está estatisticamente comprovado e não há concorrência possível. Por aqui os dias têm passado depressa demais e se ainda ontem parecia fim-de-semana, já aí está outro à porta.
E porque hoje é 6ª feira e porque ultimamente estou numa de The Cure, aqui fica esta dedicada a todas as 6ªs feiras.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Gótico


Nos anos 80 e 90, Robert Smith, figura principal dos The Cure, criou e popularizou o estilo gótico com o seu modo de vestir: maquilhagem pálida, batom propositadamente borratado, cabelo preto desgrenhado, pose desleixada, roupa preta e sapatilhas, uma imagem de marca que virou moda e se tornou culto.  
Se os The Sex Pistols lançaram o punk, os The Cure propagaram o movimento gótico. 


Os temas das músicas também ajudaram, a depressão, o isolamento, a solidão, climas sombrios, aliados à presença em palco consolidaram a imagem gótica da banda. Uma imagem que tem servido de mote para vários fins, tais como no cinema, onde inúmeras personagens foram caracterizadas numa clara inspiração ao visual eternizado por Robert Smith: Beetlejuice (1998), Edward Scissorhands (1990), The Crow (1994), Batman – The Dark Knight (2008).

 

The Cure - Burn (The Crow Soundtrack 1994)

Aracnofobia

Quem não conhece os The Cure, uma banda inglesa formada em 1976, com o carismático Robert Smith a liderar o grupo desde a sua formação. Aclamados no final dos anos 80 e princípio da década de 90, lançaram diversos álbuns que alcançaram grande popularidade. Com a chegada do novo século, a banda foi reconhecida mundialmente como uma das mais influentes do rock alternativo. 
Os The Cure têm sido categorizados como um grupo de rock gótico, mas apesar de serem vistos como produtores de música obscura e sombria, também obtiveram sucesso com melodias mais alegres. Várias canções tornaram-se sucessos tais, que 20 anos depois fazem parte da nossa cultura popular, como Just Like Heaven, Close To Me, Friday I'm in Love, Boys Don't Cry ou The Lovecats.
Em 1989 este Lullaby, que é tudo menos uma canção de embalar, arrepiava-me completamente. Era o homem maquilhado, o arfar quase sufocante, a estética tenebrosa, as teias, aquela coisa que o engole que só me faz lembrar uma aranha gigante… descobri os responsáveis pela minha aracnofobia. Damn You Robert Smith.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Lamentável

Tenho bom ouvido para música. Basta um primeiro acorde, para descobrir que canção é e de que artista se trata. O mesmo acontece com cinema, em poucos segundos de imagens sou capaz de identificar o filme e os actores. Não sou pessoa que ambicione ir à televisão, mas se houvesse um concurso que testasse conhecimentos musicais e cinéfilos, era capaz de pensar seriamente em participar.
Por vezes chegam as primeiras notas de uma música para me despertar interesse e não descanso enquanto não a descubro. Foi assim no último Querido Mudei a Casa. Palmas ao responsável pela sonoplastia que escolheu esta música, em segundos ficou-me no ouvido e percebi logo que era daquelas que me põe a vibrar.

Ou Est le Swimming Pool - Dance The Way I Feel 

Acho que é a primeira vez que me acontece... descobrir uma música tarde demais... esta é de 2009 e o grupo já não existe, o vocalista suicidou-se. Lamentável. Pois pelo que percebo tinham aquela sonoridade pop/electro que tanto gosto.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Jornalistas

Uma cambada de jornalistas, resolve armar-se em críticos gastronómicos e vai alambazar-se para alguns restaurantes que abriram em Lisboa e no Porto, até aqui nada de novo… apesar de haver quem já o faça de profissão. A situação piora e torna-se vergonhosa, quando fazem passar-se por clientes exigentes e começam a por à prova a simpatia e a tolerância dos funcionários do restaurante, tornando a cena numa verdadeira anedota.
Com que direito se testam assim as pessoas no seu local de trabalho? Com que propósito se pontuam simpatias e atendimentos sem ponderar as consequências que isso trará para o empregado? Isto só mostra uma total falta de respeito para com quem trabalha, porque enquanto uns se divertem à mesa de um restaurante e fazem de conta que é trabalho, outros, o seu trabalho é servi-los.
O jornalista hoje em dia achasse dono de um grande estatuto, quiçá por ter o dom da palavra e uma vida regalada com privilégios imunes à crise, mas isso não o faz senhor da verdade nem ser superior ao ponto de achar que pode gozar com quem tem um emprego menor. Há por aí alguns que vão passear de bicicleta e dizem que é trabalho, que vão experimentar spas e dizem que é reportagem, que vão jantar fora e dizem que é pesquisa, deviam era ter vergonha de escrever artigos destes e outros tais, completamente descabidos da nossa realidade, da realidade do cidadão comum. Aponto o dedo também a quem aprova este tipo de escrita e deixa passar reportagens como esta, pois não revela nenhum senso de consciência social.
Os jornalistas passam a vida a criticar e esquecem-se que um dia podem também eles ser criticados.

Outono

Quando vejo um assador de castanhas a fumegar numa feira é sinal que o Outono chegou. Cedo demais me parece, mas o facto é que já as vi à venda. Outro indício é quando chega a altura de colher os marmelos e fazer geleia e marmelada caseira, o facto é que no ano passado foi em Outubro e não em Setembro.


Este fim-de-semana vi romãs escarlate nas árvores numa estranha antecipação e no mercado encontrei dióspiros incrivelmente baratos, bem que já os tinha visto a brilhar nas ramagens por esses caminhos fora. Não é impressão, é uma certeza, apesar do calor que se tem sentido, o Outono chegou mesmo mais cedo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vício

O meu maior e único pecado, ou será vicio, é a gula. Não fumo, não bebo, não consumo qualquer tipo de drogas, mas não resisto ao açúcar e todo o tipo de gulodices que se fazem com esse precioso e doce condimento. Não consigo passar um dia sem ele, mais do que uma vez ao dia até, o meu organismo ressente-se, o humor muda, a fome aumenta… preciso dele para me sentir saciado, completo. É vício, nem preciso de veredicto clínico para o comprovar. Como bolos diariamente e quando não tenho, o mais certo é um ataque à compota ou à marmelada. Um bolo, um doce, qualquer sobremesa que faça não aguenta mais que um dia, umas horas se for daquelas irresistíveis. Vale-me não gostar muito de bolachas, nem de rebuçados e muito menos de chocolates, exceptuando o branco que me delicia e tira do sério.
Nestes dias que passam, que me encontro desocupado, num prolongar estranho de férias, subitamente uma semana de grande stress, ora não aceitar uma proposta, ora a segurança social que não paga o que se espera, ora a segurança social a pedir um reembolso do passado, ora um novo horário na calha, ora a possibilidade de ficar na mesma escola de anos anteriores, ora a perspectiva de voltar a estudar… Uma semana de muitas e estranhas fomes, onde não houve açúcar que chegasse para me acalentar o corpo e a alma. Eu viciado me confesso.
Aqui ficam alguns dos meus blogs favoritos, não unicamente sobre doçaria mas certamente os mais doces.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Healthy/Unhealthy

Gosto de cozinhar como já aqui referi, embora não seja uma cozinha 100% saudável, tento evitar certos produtos, nomeadamente pré-feitos, congelados e alguns enlatados. Não como salsichas há mais de um ano, pizzas congeladas também não, nunca usei caldos knorr, hambúrgueres faço-os com a carne picada de compra, uso cada vez mais vegetais, mas há certas coisas que não se conseguem evitar e outras que uma vez por outra servem para desenrascar. Foi o caso de umas almôndegas que enquanto estava a cozinhar tive curiosidade de ver a composição na embalagem. Realmente comemos coisas que nem nos passam pela cabeça… E’s, corantes, antioxidantes, intensificadores de sabor, conservantes, eu sei lá mais o quê. Mas os sustos não se resumem à carne, uns simples iogurtes (deliciosos por sinal), incluem os famosos E’s, corantes, fermentos, leite reconstituído (que raio é isto!) e pasme-se extracto de pimentão.
Depois de ler e pior, depois de comer, uma pessoa fica com a sensação esquisita de que acabou de cometer um grande erro que poderá vir a ser prejudicial no futuro. São estes componentes camuflados que só conseguimos evitar deixando de comer e optando por alimentos naturais e de preferência produzidos em casa. Temos que voltar às origens, fazer o que os nossos avós faziam, cultivar a terra, sermos os produtores dos nossos alimentos e comer menos mas melhor. Sigam o conselho, a natureza já não é o que era e nos supermercados ela anda muito artificial.
 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Shop Online

Acabei por fazer a compra naquela de tentar ser um dos 1500 que iam receber a Lomo, mas como só consegui entrar no site 1 hora depois do início da promoção, ofertas era coisa que já não havia, pois claro.
Compra efectuada na madrugada de 6ª, chegou hoje, 4 dias úteis, não tá mau. Estava com receio de comprar algo sem experimentar, mas não desiludiu, podia ter mandado vir logo duas em cores diferentes, tinha poupado nos portes.


Dúvida

Não sei que raio de sistema este que só funciona em função de surpresas, adoram apanhar as pessoas desprevenidas a ver se alguma distraída fica pelo caminho. Pois é, assim sem esperar, nova bolsa de recrutamento. E colocado! Sim colocado! Mas com poucas horas e por um mês! Ou seja, até apresentação do titular que se encontra de atestado. Fiquei a saber que ia a junta médica, mas que importa, agora mandam trabalhar mesmo que estejam em coma.
Aceitar ou não aceitar!? Foi nesta dúvida que me encontrei. Se por um lado, trabalharia um mês garantido mas sempre na incerteza, voltando à bolsa após o regresso do colega. Por outro não aceitando ficaria fora da Bolsa mas poderia continuar à procura nas ofertas de escola. Enquanto não me decidia, encontrei uma oferta tentadora em Leiria. Fiz logo contas. Teria que ir e vir de auto-estrada, mais gasóleo, mais alimentação... à volta de 400 euros de gastos. Compensava. O pior seria a distância e o acordar de madrugada. Trabalhar a 10 minutos de casa cheira-me que é coisa que agora dificilmente se repetirá… Quando resolvi arriscar deparei-me com os critérios da escola para aceitar as candidaturas: o tempo de serviço no Agrupamento e a graduação final eram factores eliminatórios, ou seja, quem nunca esteve naquela escola está automaticamente excluído. LINDO!
Mas a mais gira de todas foi esta escola da Baixa Chiado. Os candidatos mais graduados serão sujeitos a entrevista, onde existe uma fórmula e contas, sendo o candidato escolhido aquele que tiver mais pontos. Fantástico não! Mas o que vem a ser isto? Que forma é esta de escolher professores? Eu sei que a Baixa Chiado deve ser o sítio mais in do país, mas tenham paciência, tanta coisa para ganhar uma substituição de horário incompleto!!! Porra, quando chegarem ao fim das contas já a substituição deve ter acabado. Deixem-me rir ou bater com a cabeça ali na parede, tá.
Ahh é verdade. Recusei.

extreme makeover: garden edition

E eis aqui a “peace de resistance”. O espaço caótico que se está a transformar num jardim. Muros foram feitos, muros foram deitados abaixo, terras foram movidas, canteiros foram formados, plantas foram colocadas, plantas mudaram de lugar, gravilha foi aplicada… uma demolição... e muito, muito ainda para fazer.

5 Março 2011

15 Maio 2011

11 Junho 2011

18 Setembro 2011

18 Setembro 2011

18 Setembro 2011

Continua... 

extreme makeover: garden edition

4 Maio 2010

5 Março 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

extreme makeover: garden edition

O muro das “lamentações”.

5 Março 2011

21 Março 2011

23 Março 2011

extreme makeover: garden edition

Muito se pensou no que haveria de fazer com um terreno em socalcos. Claro que gostava de ter um prado verde e plano á volta da casa, mas também poderia tirar algum partido dos patamares. Assim, a primeira ideia foi deliberar uma funcionalidade para cada um.
No sexto foram plantadas várias árvores de fruto. No quinto onde já existiam oliveiras, começou-se por fazer uma pequena plantação, mas a distância do ponto de água fez considerar outro local. No quarto plantaram-se duas árvores de maior porte, mas não sei o que resultará dali. No terceiro fez-se outra plantação, pois a terra era melhor. No segundo onde está a laranjeira, plantaram-se mais citrinos e será aí a nova horta. No primeiro socalco, o mais próximo da casa e onde se encontra o poço, serviu de depósito de entulho da obra e de lixo com algumas dezenas de anos.
Quando decidimos por mãos à obra, mover terras, limpar e alisar terrenos, nunca imaginámos o trabalho que ia dar, mas por nossa conta e risco, suor e força de vontade, começámos a transformar uma lixeira num jardim. Um processo muito cansativo e demorado, pois o tempo livre de N não é muito, mas já com resultados à vista, como poderei mostrar nos próximos post.

 2009-2010

2 Agosto 2010

29 Maio 2011

31 Maio 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

extreme makeover: garden edition

Deste ponto de vista dá para ver as mudanças que por aqui ocorreram. O aspecto caótico das obras escondia um pavimento em mau estado, optou-se por partir o cimento para colocar um relvado, um sonho há muito aguardado. No entanto, este não sobreviveu ao calor, melhor assim porque coisas que precisam de muitos cuidados não é o meu forte. Em alternativa cobriu-se o terreno com uma tela anti-ervas e placas de madeira que foram pintadas de branco circundadas por gravilha. Em pouco tempo e com o mau tempo ainda longe, percebeu-se que não ia funcionar. Neste momento aguarda nova makeover.
É nestas alturas que o “Querido” faz falta… ficava tudo um mimo e não gastava um tusto.

25 Abril 2010

2 Abril 2011

16 Julho 2011

18 Setembro 2011

extreme makeover: garden edition

2009 – 2010

5 Fevereiro 2011

31 Março 2011

2 Abril 2011

4 Maio 2011

extreme makeover: garden edition

Quando aqui chegámos, o pátio posterior era uma área ampla, onde apenas existia uma árvore adulta, alguns canteiros em estado selvagem e uma paisagem incrível. No início deste ano foi mandado construir um telheiro, para múltiplas funções, que demorou quase 3 meses a fazer. A árvore era indispensável manter, mas o chão de cimento foi retirado para transformar em algo mais verde, porém é um espaço que ainda hoje está em constante transformação.

2009 - 2010

5 Fevereiro 2011

05 Março 2011

21 Março 2011

3 Abril 2011

27 Abril 2011

18 Setembro 2011

extreme makeover: garden edition

As várias zonas de jardim desta casa já mudaram de aspecto inúmeras vezes. Umas foram experiências, outras não agradaram, algumas não correram bem e ainda há aquelas… só porque sou perito em mudar as coisas do lugar. A minha regra é procurar a melhor opção, a que se enquadra esteticamente com o espaço mas sempre com um orçamento low cost, o que nem sempre foi possível. Os próximos post serão dedicados a estes “extreme makeover: garden edition”, fruto de muitos fins-de-semana de trabalhos forçados, dores diversas, muita dedicação e claro a preciosa ajuda de N. Mas parece-me que não fica por aqui.

29 Dezembro 2009

17 Março 2010

16 Julho 2010

28 Novembro 2010

20 Fevereiro 2011

26 Maio 2011

19 Junho 2011